Deitou em seu colchão como se fosse santa
e colou os olhos feito morta
Navegou na mente como se fosse barco
percorreu a estrada feito roda
Se estatelou no chão como se fosse pássaro
perambulou na casa feito sombra
Se entregou à noite como se fosse milícia
debruçou sobre o céu feito onda
Indagou seu eu como se fosse notícia
Gritou no dia feito armadeira
Aniquilou seu eu como se fosse terrorista
Aguentou o mundo feito cadeira
Odiou seu nome como se pessimista
Queimou à sei feito lava
Carregou o luto como se fosse pasta
Morreu na contramão da primeira alva.
Ester S.
Ester S.
Nenhum comentário:
Postar um comentário